• Hey, guest user. Hope you're enjoying NeoGAF! Have you considered registering for an account? Come join us and add your take to the daily discourse.

BrazilGAF |OT| of Samba, Carnaval... and letting GAF have a sample of it all!

Meaty

Member
A não ser que as ideologias sejam tão enraizadas que impeçam a pessoa de pegar os dados da coletanea e escrever uma dissertação arroz e feijão só pq não acreditam nos dados da coletanea ou no tema =P

Mas é essa a questão, Ou a pessoa escreve um argumento baseado em algo em que ele acredita, e se ele for machista, abre margem para o avaliador ser imparcial (afinal todos somos humanos e imparciais em certo nível) . Ou ela tem que escrever um argumento baseado em algo que ela não acredita, o que neste caso pode levar a uma redação não tão bem desenvolvida.

No final pode ser interpretado como "ideologia forçada" (não concordo com isso, mas entendo a necessidade de pelo menos haver um cuidado muito grande por parte do MEC garantir a imparcialidade dos avaliadores)
 

AsfaeksBR

Member
Eu falei lá no grupo do WhatsApp, mas CTBA-GAF topa encontro ? Não em uma balada k-pop (lol), mas em um shopping só para conversar e comer algo. Estação, Curitiba, para mim tanto faz.

Topam ?

Eu topo, mas se o plano for de fazer isso num fds só poderei participar lá pelo meio de novembro ( ._.)
Mas qualquer coisa vou só no segundo encontro :)

Partiu. Mas acho que essa semana acho que nao rola, pessoal provavelmente irá viajar.
 

Tiu Neo

Member
Eu falei lá no grupo do WhatsApp, mas CTBA-GAF topa encontro ? Não em uma balada k-pop (lol), mas em um shopping só para conversar e comer algo. Estação, Curitiba, para mim tanto faz.

Topam ?

Só combinar um dia e um local, daí talvez eu vá, hahaha
 

Platy

Member
Mas é essa a questão, Ou a pessoa escreve um argumento baseado em algo em que ele acredita, e se ele for machista, abre margem para o avaliador ser imparcial (afinal todos somos humanos e imparciais em certo nível) . Ou ela tem que escrever um argumento baseado em algo que ela não acredita, o que neste caso pode levar a uma redação não tão bem desenvolvida.

No final pode ser interpretado como "ideologia forçada" (não concordo com isso, mas entendo a necessidade de pelo menos haver um cuidado muito grande por parte do MEC garantir a imparcialidade dos avaliadores)

É dissertação ... não texto ideologico no facebook =P

Eles são obrigados a fornecer dados na coletânea o suficiente para sustentar um texto de quem nunca nem ouviu falar do assunto fazer um texto nota maxima.

Não tem dessa de "não acredito não tem como fazer uma redação bem desenvolvida"
 

Massa

Member
Mas é essa a questão, Ou a pessoa escreve um argumento baseado em algo em que ele acredita, e se ele for machista, abre margem para o avaliador ser imparcial (afinal todos somos humanos e imparciais em certo nível) .

Se o cara for machista problema dele, tem mais que se fú mesmo. Para qualquer outro com meio cérebro é só escrever um texto simples e gabaritar a redação.

Se o tema fosse racismo a discussão seria a mesma?
 

Meaty

Member
Se o cara for machista problema dele, tem mais que se fú mesmo. Para qualquer outro com meio cérebro é só escrever um texto simples e gabaritar a redação.

Se o tema fosse racismo a discussão seria a mesma?


Se o cara for machista ele tem uma ideologia horrível. Mas ele tem que se fuder num teste de CONHECIMENTO?


@Platy

Quando você conhece um assunto e está familiarizado com ele, a chance de voce ter argumentos melhores e mais bem desenvolvidos, assim como conhecer pensadores que já dissertaram sobre o assunto aumenta suas chances de nota.
 

SephLuis

Member
Eu topo, mas se o plano for de fazer isso num fds só poderei participar lá pelo meio de novembro ( ._.)
Mas qualquer coisa vou só no segundo encontro :)

Partiu. Mas acho que essa semana acho que nao rola, pessoal provavelmente irá viajar.

Só combinar um dia e um local, daí talvez eu vá, hahaha

Que tal marcar para 7 de novembro ? Sem ser esse fds, o próximo.

Local, pode ser no shopping estação ou no shopping curitiba. Ambos ficam no centro e tem praça de alimentação boa. Acho que para um encontro inicial seria uma boa.
 

Mariip

Member
Se o cara for machista ele tem uma ideologia horrível. Mas ele tem que se fuder num teste de CONHECIMENTO?


@Platy

Quando você conhece um assunto e está familiarizado com ele, a chance de voce ter argumentos melhores e mais bem desenvolvidos, assim como conhecer pensadores que já dissertaram sobre o assunto aumenta suas chances de nota.

Ele não tem que se foder, ele só tem que achar bons argumentos para defender os pontos de vista que ele tem, é uma questão de retórica, contanto que ele consiga achar as palavras certas ele pode defender até a tortura de criancinhas de três anos e o corretor não pode fazer nada :|

Mas estamos falando do ENEM, se o texto for coeso, ele pode escrever qualquer coisa que passa(sim eu disse 'coeso' e não 'coerente' =P)
 

Platy

Member
Se o cara for machista ele tem uma ideologia horrível. Mas ele tem que se fuder num teste de CONHECIMENTO?


@Platy

Quando você conhece um assunto e está familiarizado com ele, a chance de voce ter argumentos melhores e mais bem desenvolvidos, assim como conhecer pensadores que já dissertaram sobre o assunto aumenta suas chances de nota.

O teste da redação é saber fazer uma dissertação e pegar os pontos da coletanea.

Se você vai escolher um tema existe sempre uma chance da pessoa conhecer mais sobre o tema ou não. Para TODOS os temas.

Eles pegaram um tema em pauta, já que teve leis de feminicio e até a lei cagada que o cunha fez de proibir a pilula do dia seguinte mesmo em casos de estupro, então a chance da pessoa ter lido ALGO sobre o assunto é grande.
Se a pessoa resolveu falar "mimimi textão" e não leu a noticia problema dela
 

Metra

Member
Sobre a redação, rouba as palavras de um amigo:

"Parece bonito, mas no fundo é muito errado_O objetivo de uma redação num concurso é avaliar capacidade de desenvolver temas, usar a gramática de forma certa, manter a ortografia correta. De forma alguma o argumento em si deve ser levado em consideração.
Machista ou não, feminista ou não, isso não é critério (quando falo sobre critério falo de critério no EDITAL) para definir um candidato.
Além disso achar que um candidato machista vai escrever o que ele pensa na prova é chamar o cara otário.Sem pensar que a pessoa que corrige também pode ser um tremendo machista estúpido.
Aí um machista/feminista pega a redação de alguém que discorda dele, e por mais que a redação seja impecável a nota não vai corresponder, ou alguém que concorda com a sua ideia tem uma nota superior.
No final isso tudo se transforma num mecanismo que não cumpre o propósito inicial da redação, não leva a discussão pra lugar nenhum e joga mais ainda à mercê da sorte a vida de uma pessoa que muitas vezes não é nem maior de idade ainda e vê a faculdade como único caminho viável"
Essa é uma discussão interessante, Meaty. Acredito que, em essência, a mesma poderia ser resumida pelo "conflito" destas duas premissas:

  1. A liberdade é um valor absoluto, soberano e inviolável; em sua defesa justifica-se a tolerância à expressão de qualquer tipo de ideia, incluindo machismo, racismo, homofobia, fundamentalismo, etc. Aplicando esta premissa ao contexto do ENEM, o candidato poderia expressar seu pensamento de forma completamente irrestrita, sem prejuízo à sua nota.
  2. A liberdade é um valor utópico, e necessita de algumas restrições para que a coexistência pacífica, em uma sociedade extremamente heterogênea, seja possível; justifica-se, desta forma, a intolerância a certas ideias e comportamentos, como as citadas acima. No contexto do ENEM, o candidato receberia nota zero ao defender estas ideias, independente da qualidade de sua redação.
Estou sem tempo para construir uma resposta mais elaborada mas, na minha opinião, a segunda premissa é mais sensata, tendo em vista o próprio conceito de liberdade, e o que eu considero uma sociedade "boa"/saudável/funcional. Agora, acho que o mais importante é deixar claro que não existe uma resposta "certa". Compreender isso é fundamental... A pessoa que defende a primeira premissa não é, necessariamente, intolerante ou preconceituosa, da mesma forma que aquela que apóia a segunda, não é - necessariamente - esquerdista (o ad hominem da moda, haha!) ou nazista da cultura PC.
 

Platy

Member
Eu diria que se vc manjar MUITO do assunto vc corre o risco de só falar coisas que você lembra e ai zerar em uso da coletânea =P

A liberdade é um valor absoluto, soberano e inviolável; em sua defesa justifica-se a tolerância à expressão de qualquer tipo de ideia, incluindo machismo, racismo, homofobia, fundamentalismo, etc. Aplicando esta premissa ao contexto do ENEM, o candidato poderia expressar seu pensamento de forma completamente irrestrita, sem prejuízo à sua nota.

Regra do enem desde a época que eu fiz ele : Não pode infringir os direitos humanos
 

Meaty

Member
Meu ponto nessa discussão é apenas a questao da possível parcialidade do avaliador.
Nao sei se hoje é assim, mas na minha época a redação era a média de duas notas de dois avaliadores, e se houvesse discrepância de 200 pontos entre os dois um terceiro avaliador ia dar a nota dele.

Digamos que um avaliador é machista e voce expressa um ideal feminista muito imbecil, como muitas feministas de tumblr são (não poder fazer sexo com homens, não pegar taxi por homens digirirem, um monte de merda desse tipo). Existe a chance do avaliador dar uma nota menor por esse tipo de argumento ridículo.

Do mesmo jeito que o avaliador se for feminista também poderá dar uma nota menor do que ele normalmente daria se seu texto disser que é papel do homem educar a mulher através de agressão física.

É lógico que na TEORIA o avaliador não vai julgar seu argumento em si. Mas eu andei (e cresci ao lado durante a minha infância) perto de muitos juizes e profissionais do direito pra saber que imparcialidade verdadeira não existe. Só é preciso ele te dar 50 pontos a menos do que ele daria normalmente e você talvez nao entre pra faculdade de engenharia que voce quer, por ter ideais sociais diferentes do seu avaliador.


Imo solução pra redação é ser de tema menos atual e controversso nas nossas vidas, chance da parcialidade acontecer é menor.
 

Mariip

Member
Meu ponto nessa discussão é apenas a questao da possível parcialidade do avaliador.
Nao sei se hoje é assim, mas na minha época a redação era a média de duas notas de dois avaliadores, e se houvesse discrepância de 200 pontos entre os dois um terceiro avaliador ia dar a nota dele.

Digamos que um avaliador é machista e voce expressa um ideal feminista muito imbecil, como muitas feministas de tumblr são (não poder fazer sexo com homens, não pegar taxi por homens digirirem, um monte de merda desse tipo). Existe a chance do avaliador dar uma nota menor por esse tipo de argumento ridículo.

Do mesmo jeito que o avaliador se for feminista também poderá dar uma nota menor do que ele normalmente daria se seu texto disser que é papel do homem educar a mulher através de agressão física.

É lógico que na TEORIA o avaliador não vai julgar seu argumento em si. Mas eu andei (e cresci ao lado durante a minha infância) perto de muitos juizes e profissionais do direito pra saber que imparcialidade verdadeira não existe. Só é preciso ele te dar 50 pontos a menos do que ele daria normalmente e você talvez nao entre pra faculdade de engenharia que voce quer, por ter ideais sociais diferentes do seu avaliador.


Imo solução pra redação é ser de tema menos atual e controversso nas nossas vidas, chance da parcialidade acontecer é menor.

A avaliação do enem é baseada em ver se a pessoa consegue formular um texto, não no que ela coloca dentro dele, por isso que eu acho que se teve algum impacto político foi mais por fazer as pessoas pararem pra refletir isso na marra, e não de punir alguém por ter idéias ruins =/

Eles avaliam se a pessoa sabe começar com uma ideia, usar conectivos, tem boa ortografia,etc, não tem tempo pra cada corretor corrigir questões de contradição, pertinencia com o tema(tem q ser bem por cima) ou coisas assim @_@
 

Meaty

Member
A avaliação do enem é baseada em ver se a pessoa consegue formular um texto, não no que ela coloca dentro dele

Eu sei que é assim na teoria, mas o problema é que é um pais grande pra caramba, e tem prova pra caramba. 7 milhões na verdade.

O avaliador ta ali pra julgar só como o texto foi formado, é verdade. Mas parcialidade de verdade é algo muito difícil de acontecer, ainda mais em grande escala assim. (imagina a quantidade de professores pra 7 milhões de provas). O cara pode simplesmente achar que quem escreveu é um imbecil e tem mais é que se fuder ou até inconscientemente procurar por mais motivos para diminuir a nota da pessoa, e como você mesma disse, o tempo é escasso, as vezes o professor deixa passar coisas na redação de outras pessoas, mas na redação que ele não vai com a cara ele pode ir atrás de certas falhas textuais (os psicólogos até falam como agnt é mais propenso a ficar procurando defeitos e falhas nas pessoas que agnt não gosta)

Vai dizer que na escola você nunca sofreu por um professor corrigir algo parcialmente, ou dar errado pra você uma coisa e na prova do colega dar como certo, ou dar uma nota menor pra mesma resposta que você deu? Esse tipo de parcialidade acontece o tempo todo, e pior, a maior parte das vezes o professor nem percebe, é algo natural.

Não tem ninguém que vai ler todas as notas que esse professor deu pra ver se elas foram coerentes. Não vai ter ninguém que vai chegar pra esse corretor e dizer "esse texto aqui é tão bem escrito quanto aquele, e aquele teve nota menor, acho que você foi imparcial". O processo pra evitar parcialidade é simplesmente uma média da nota de dois professores, algo mecânico e objetivo.

Agora, honestamente, esse problema todo seria resolvido se fosse disponibilizado pro aluno quem foram os professores que corrigiram a redação dele, a argumentação da nota e todas as redações que esses professores corrigiram (em forma de foto, claro).
 

Metra

Member
Meu ponto nessa discussão é apenas a questao da possível parcialidade do avaliador.
Nao sei se hoje é assim, mas na minha época a redação era a média de duas notas de dois avaliadores, e se houvesse discrepância de 200 pontos entre os dois um terceiro avaliador ia dar a nota dele.

Digamos que um avaliador é machista e voce expressa um ideal feminista muito imbecil, como muitas feministas de tumblr são (não poder fazer sexo com homens, não pegar taxi por homens digirirem, um monte de merda desse tipo). Existe a chance do avaliador dar uma nota menor por esse tipo de argumento ridículo.

Do mesmo jeito que o avaliador se for feminista também poderá dar uma nota menor do que ele normalmente daria se seu texto disser que é papel do homem educar a mulher através de agressão física.

É lógico que na TEORIA o avaliador não vai julgar seu argumento em si. Mas eu andei (e cresci ao lado durante a minha infância) perto de muitos juizes e profissionais do direito pra saber que imparcialidade verdadeira não existe. Só é preciso ele te dar 50 pontos a menos do que ele daria normalmente e você talvez nao entre pra faculdade de engenharia que voce quer, por ter ideais sociais diferentes do seu avaliador.


Imo solução pra redação é ser de tema menos atual e controversso nas nossas vidas, chance da parcialidade acontecer é menor.
Eu acho que você está falando sobre parcialidade do avaliador em contextos diferentes, e misturando eles um pouquinho. Uma coisa é o avaliador ser parcial em uma redação sobre um tema qualquer, com pouca ou nenhuma relevância social/política. Neste caso, o risco de você ser prejudicado, porque quem corrigiu sua prova não gostou do que você escreveu (do conteúdo), existe, claro. Mas cá entre nós, com todas as regras (previstas nos editais) para a correção de provas subjetivas, esse risco é relativamente baixo e, honestamente, eu não me preocuparia muito com ele. Mas concordo com você... quanto mais medidas para reduzir esse risco forem tomadas, melhor.

Agora, a parcialidade na correção de uma prova, cujo tema tem grande relevância social/política (como foi o caso da redação do ENEM desse ano), é um contexto completamente diferente do anterior. Aqui, na minha opinião (pelos motivos expostos no meu último post), o avaliador tem que ser parcial, sim. Além disso, a redação (principalmente em concurso público) não deve limitar-se a abordar temas irrelevantes, como uma tentativa de "evitar polêmica", mas sim trazer à tona os assuntos de relevância e interesse social. Afinal, a educação é, de longe, a ferramenta mais forte para prevenção/combate ao machismo, racismo, homofobia, etc. Se o candidato chega no ENEM defendendo ideias machistas, ele tem que tirar zero mesmo... E a justificativa para essa opinião é a premissa 2, do meu post de ontem.
 

Tiu Neo

Member
Que tal marcar para 7 de novembro ? Sem ser esse fds, o próximo.

Local, pode ser no shopping estação ou no shopping curitiba. Ambos ficam no centro e tem praça de alimentação boa. Acho que para um encontro inicial seria uma boa.

Eu topo. Os dois são relativamente perto de casa, pra mim.

(E na verdade eu trabalho perto do Shopping Curitiba, dependendo de como for deixo no estacionamento do trabalho, hahahaha)
 

Shinriji

Member
Para a nova página:

1o ENCONTRO BRASILEIRO DO NEOGAF

LOCAL:: Rio de Janeiro, Botafogo Praia Shopping (Praça de alimentação)
DATA: 7 de Novembro (Sábado)
HORÁRIO: 4 da tarde até umas 8


Até agora temos seis pessoas confirmadas.
 

maouvin

Member
Que tal marcar para 7 de novembro ? Sem ser esse fds, o próximo.

Local, pode ser no shopping estação ou no shopping curitiba. Ambos ficam no centro e tem praça de alimentação boa. Acho que para um encontro inicial seria uma boa.

Hmm. Não estarei aqui nesse fds, sorry :/
 

Meaty

Member
Eu acho que você está falando sobre parcialidade do avaliador em contextos diferentes, e misturando eles um pouquinho. Uma coisa é o avaliador ser parcial em uma redação sobre um tema qualquer, com pouca ou nenhuma relevância social/política. Neste caso, o risco de você ser prejudicado, porque quem corrigiu sua prova não gostou do que você escreveu (do conteúdo), existe, claro. Mas cá entre nós, com todas as regras (previstas nos editais) para a correção de provas subjetivas, esse risco é relativamente baixo e, honestamente, eu não me preocuparia muito com ele. Mas concordo com você... quanto mais medidas para reduzir esse risco forem tomadas, melhor.

Agora, a parcialidade na correção de uma prova, cujo tema tem grande relevância social/política (como foi o caso da redação do ENEM desse ano), é um contexto completamente diferente do anterior. Aqui, na minha opinião (pelos motivos expostos no meu último post), o avaliador tem que ser parcial, sim. Além disso, a redação (principalmente em concurso público) não deve limitar-se a abordar temas irrelevantes, como uma tentativa de "evitar polêmica", mas sim trazer à tona os assuntos de relevância e interesse social. Afinal, a educação é, de longe, a ferramenta mais forte para prevenção/combate ao machismo, racismo, homofobia, etc. Se o candidato chega no ENEM defendendo ideias machistas, ele tem que tirar zero mesmo... E a justificativa para essa opinião é a premissa 2, do meu post de ontem.

Nem de longe defendendo o machismo, nunca faria isso.

Mas o enem é uma prova de universal de conhecimento escolar. Ideais feministas e igualitários não são algo que se aprendem na escola, muito menos nas escolas públicas (estudei em escola pública por um bom tempo).

Realmente, a educação é de longe a ferramente mais forte para prevenção/combate ao machismo, mas nesse caso isso não é educação. Isso é punição.

Pra mim ignorância não se pune (machismo é ignorância), ignorância se concerta. Se o MEC nunca se esforçou pra levar esse assunto pras salas de aula ele não tem o direito de punir os alunos que são ignorantes em relação a isso.
O papel do ENEM não é educar, o papel do ENEM é ver o quão bem você foi educado, e usar um parâmetro desse tipo claramente só cria mais uma barreira entre as pessoas de escolas particulares e públicas (as primeiras tem chances muito maiores de conhecerem esses ideais).

Não temos aula de cidadania nas escolas. Não temos aula de direito constitucional. Não temos aula de respeito as minorias. ESSE é o problema. o MEC usar o ENEM como barreira para as pessoas ignorantes que tem um pensamento retrógrado é o MEC Punir as pessoas por um problema que ele mesmo tem que solucionar.
 

ldcommando

Banned
Para a nova página:

1o ENCONTRO BRASILEIRO DO NEOGAF

LOCAL:: Rio de Janeiro, Botafogo Praia Shopping (Praça de alimentação)
DATA: 7 de Novembro (Sábado)
HORÁRIO: 4 da tarde até umas 8


Até agora temos seis pessoas confirmadas.

Quais users confirmaram, só de curiosidade? Eu ainda vou ter que ver com a dona encrenca aqui, semana que vem eu dou uma resposta definitiva.
 

Shinriji

Member
Quais users confirmaram, só de curiosidade? Eu ainda vou ter que ver com a dona encrenca aqui, semana que vem eu dou uma resposta definitiva.

Eu + esposa, Kid Ying (não posta aqui, mas você acha ele no tópico do Media Create) + namorada e tem mais dois amigos que falaram que vão aparecer, mas não sei quais são os ID deles aqui. Devo chegar antes, vou no cafeína, tomo um expresso com bolo de fubá e fico feliz mesmo se todos furarem. Tb não garanto que as mulheres ficarão com a gente, devem ir dar uma volta enquanto conversamos.
 

SephLuis

Member
Eu topo. Os dois são relativamente perto de casa, pra mim.

(E na verdade eu trabalho perto do Shopping Curitiba, dependendo de como for deixo no estacionamento do trabalho, hahahaha)

Eu estudo ali no cefet, é fácil para mim também ali no centro.

Hmm. Não estarei aqui nesse fds, sorry :/

Até agora temos um total de 4 pessoas, esperar ver se mais gente se manifesta e ver qual o melhor dia.
 

celsowmbr

Banned
Galera alguém também esta tendo problemas de comprar na PSN BR?
Até algumas semanas tava tudo legal mas agora não "funfa" mais....

Eu e nenhum dos meus colegas aqui do trabalho conseguimos mais usar CC na psn brasileira... :(
 

maouvin

Member
Galera alguém também esta tendo problemas de comprar na PSN BR?
Até algumas semanas tava tudo legal mas agora não "funfa" mais....

Eu e nenhum dos meus colegas aqui do trabalho conseguimos mais usar CC na psn brasileira... :(

Faz um bom tempo que meus cartões não funcionam mais na PSN BR (parei de tentar faz uns meses já), Visa ou Master internacionais. Cheguei a ler por aí que a Sony BR ia cortar o suporte a cartões de crédito por causa de fraudes e huezices afins, mas não sei se é legit.
 

Shinriji

Member
Galera alguém também esta tendo problemas de comprar na PSN BR?
Até algumas semanas tava tudo legal mas agora não "funfa" mais....

Eu e nenhum dos meus colegas aqui do trabalho conseguimos mais usar CC na psn brasileira... :(

Desde 2008 com o mesmo cartão na PSN, que continue assim.
 

ldcommando

Banned
Já larguei importação a muito tempo. A última coisa importada quem comprou aqui em casa foi minha esposa e ela morreu num dinheiro pagando taxa.
 

SephLuis

Member
Mais alguém de CTBA aí por acaso ? Senão, marcamos uma data que dê todos nós 4 que se apresentamos =P

Meu Resident Evil Revelations 2 do Vita foi taxado em 88 reais.
Ta complicado.
Nada passa.

Algumas lojas são manjadas na receita. Minha ultima importação passou sem taxar.
 

t1gerjaw

Member
Tem alguém de Recife por aqui?

Sobre as coisas serem taxadas ou não, a última vez que importei, foram 2 jogos pelo ebay. Um deles veio dos USA e foi taxado, o outro veio do Canadá, demorou quase 3 meses mas passou.

Comprei uma vez um Ocarina of Time na play-asia que levou quase 5 meses pra chegar, mas não foi taxado. E agora to esperando um jogo comprado lá esse mês, vamos ver quanto tempo vai levar.
 

Metra

Member
Nem de longe defendendo o machismo, nunca faria isso.
Não acho que você é machista, Meaty. E peço desculpa se passei esta impressão. O que vou dizer abaixo é apenas minha opinião em relação aos argumentos que você usou para sustentar a sua. Não é uma crítica nem provocação, até porque não tenho interesse em "ganhar discussões", e muito menos em ter "reputação na internet".

Mas o enem é uma prova de universal de conhecimento escolar. Ideais feministas e igualitários não são algo que se aprendem na escola, muito menos nas escolas públicas (estudei em escola pública por um bom tempo).

Realmente, a educação é de longe a ferramente mais forte para prevenção/combate ao machismo, mas nesse caso isso não é educação. Isso é punição.

Pra mim ignorância não se pune (machismo é ignorância), ignorância se concerta. Se o MEC nunca se esforçou pra levar esse assunto pras salas de aula ele não tem o direito de punir os alunos que são ignorantes em relação a isso.
O papel do ENEM não é educar, o papel do ENEM é ver o quão bem você foi educado, e usar um parâmetro desse tipo claramente só cria mais uma barreira entre as pessoas de escolas particulares e públicas (as primeiras tem chances muito maiores de conhecerem esses ideais).

Não temos aula de cidadania nas escolas. Não temos aula de direito constitucional. Não temos aula de respeito as minorias. ESSE é o problema. o MEC usar o ENEM como barreira para as pessoas ignorantes que tem um pensamento retrógrado é o MEC Punir as pessoas por um problema que ele mesmo tem que solucionar.

Pelo o que pude entender, o que você está dizendo é, sucintamente, que o indivíduo machista não deve ter sua nota prejudicada no ENEM porque ele é ignorante; e essa ignorância é fruto da incompetência, justamente, de quem o pune - ou seja, do Estado através de uma educação pública, de sua responsabilidade, falida. Logo, justifica-se a tolerância ao machismo, visto que o suposto algoz (o machista) é, em realidade, uma vítima (ou uma consequência de um problema maior). Correto?

À primeira vista, esse discurso pode até parecer lógico... mas, na verdade, ele representa uma das falácias mais comuns (na minha experiência) do discurso informal: a falácia de relevância. Ou seja, você está usando um problema (educação pública falida) para justificar outro (machismo). Do ponto de vista racional, é notório que este argumento não tem qualquer fundamentação. A ignorância não justifica o machismo, pois um problema não justifica o outro. Assumindo essa falácia como verdade, seria possível justificar absolutamente qualquer coisa. Nunca haveria culpados... todos seriam apenas vítimas de problemas insolucionáveis.
 

Unai

Member
Não acho que você é machista, Meaty. E peço desculpa se passei esta impressão. O que vou dizer abaixo é apenas minha opinião em relação aos argumentos que você usou para sustentar a sua. Não é uma crítica nem provocação, até porque não tenho interesse em "ganhar discussões", e muito menos em ter "reputação na internet".



Pelo o que pude entender, o que você está dizendo é, sucintamente, que o indivíduo machista não deve ter sua nota prejudicada no ENEM porque ele é ignorante; e essa ignorância é fruto da incompetência, justamente, de quem o puni - ou seja, do Estado através de uma educação pública, de sua responsabilidade, falida. Logo, justifica-se a tolerância ao machismo, visto que o suposto algoz (o machista) é, em realidade, uma vítima (ou uma consequência de um problema maior). Correto?

À primeira vista, esse discurso pode até parecer lógico... mas, na verdade, ele representa uma das falácias mais comuns (na minha experiência) do discurso informal: a falácia de relevância. Ou seja, você está usando um problema (educação pública falida) para justificar outro (machismo). Do ponto de vista racional, é notório que este argumento não tem qualquer fundamentação. A ignorância não justifica o machismo, pois um problema não justifica o outro. Assumindo essa falácia como verdade, seria possível justificar absolutamente qualquer coisa. Nunca haveria culpados... todos seriam apenas vítimas de problemas insolucionáveis.

O que eu entendi do argumento dele é que a redação serve para ver a capacidade do individuo em elaborar textos, então não importa realmente que o autor esteja defendendo X o Y, desde que o texto esteja bem escrito. Ele poderia estar defendendo o nazismo ou a escravidão que isso não deveria influenciar na nota, já que a redação não julga o caráter e sim única e exclusivamente a capacidade de criar um texto.

Se o meu entendimento sobre o argumento dele estiver correto, eu concordo plenamente.
 

Metra

Member
O que eu entendi do argumento dele é que a redação serve para ver a capacidade do individuo em elaborar textos, então não importa realmente que o autor esteja defendendo X o Y, desde que o texto esteja bem escrito. Ele poderia estar defendendo o nazismo ou a escravidão que isso não deveria influenciar na nota, já que a redação não julga o caráter e sim única e exclusivamente a capacidade de criar um texto.

Se o meu entendimento sobre o argumento dele estiver correto, eu concordo plenamente.

Então, o machista não seria ignorante, e voltamos às duas premissas do meu primeiro post.
 

Platy

Member
O que eu entendi do argumento dele é que a redação serve para ver a capacidade do individuo em elaborar textos, então não importa realmente que o autor esteja defendendo X o Y, desde que o texto esteja bem escrito. Ele poderia estar defendendo o nazismo ou a escravidão que isso não deveria influenciar na nota, já que a redação não julga o caráter e sim única e exclusivamente a capacidade de criar um texto.

NÃO PODE IR CONTRA OS DIREITOS HUMANOS.

Nazismo e escravidão vão contra os direitos humanos
 

Meaty

Member
Não acho que você é machista, Meaty. E peço desculpa se passei esta impressão. O que vou dizer abaixo é apenas minha opinião em relação aos argumentos que você usou para sustentar a sua. Não é uma crítica nem provocação, até porque não tenho interesse em "ganhar discussões", e muito menos em ter "reputação na internet".



Pelo o que pude entender, o que você está dizendo é, sucintamente, que o indivíduo machista não deve ter sua nota prejudicada no ENEM porque ele é ignorante; e essa ignorância é fruto da incompetência, justamente, de quem o puni - ou seja, do Estado através de uma educação pública, de sua responsabilidade, falida. Logo, justifica-se a tolerância ao machismo, visto que o suposto algoz (o machista) é, em realidade, uma vítima (ou uma consequência de um problema maior). Correto?

À primeira vista, esse discurso pode até parecer lógico... mas, na verdade, ele representa uma das falácias mais comuns (na minha experiência) do discurso informal: a falácia de relevância. Ou seja, você está usando um problema (educação pública falida) para justificar outro (machismo). Do ponto de vista racional, é notório que este argumento não tem qualquer fundamentação. A ignorância não justifica o machismo, pois um problema não justifica o outro. Assumindo essa falácia como verdade, seria possível justificar absolutamente qualquer coisa. Nunca haveria culpados... todos seriam apenas vítimas de problemas insolucionáveis.


"Ou seja, você está usando um problema (educação pública falida) para justificar outro (machismo)."

Ué, mas esses problemas não estão intimamente relacionados? Se a pessoa é ignorante e não aprendeu uma coisa isso não é culpa da falha na educação?
Não é nem questão de justificar ou não, mas questão de a prova ter que ser consistente com o que é ensinado nas salas de aula. Já que é uma prova do conhecimento escolar.. Meu argumento é que é simplesmente hipócrita você cobrar uma coisa do aluno que você não ensinou pra ele.


Então, o machista não seria ignorante, e voltamos às duas premissas do meu primeiro post.



Ele seria sim ignorante, em relação a cidadania, mas não em relação a formulação de textos, que é o que está sendo julgado na prova.
 

Platy

Member
Parte da coletanea :

QRAg73m.png



Tinha isso na redação?

Desde quando eu fiz a redação do enem antes de entrar na faculdade onde já me formei isso é regra da redação do enem

r2hDePW.png
 

Metra

Member
"Ou seja, você está usando um problema (educação pública falida) para justificar outro (machismo)."

Ué, mas esses problemas não estão intimamente relacionados? Se a pessoa é ignorante e não aprendeu uma coisa isso não é culpa da falha na educação?
Não é nem questão de justificar ou não, mas questão de a prova ter que ser consistente com o que é ensinado nas salas de aula. Já que é uma prova do conhecimento escolar.. Meu argumento é que é simplesmente hipócrita você cobrar uma coisa do aluno que você não ensinou pra ele.


Ele seria sim ignorante, em relação a cidadania, mas não em relação a formulação de textos, que é o que está sendo julgado na prova.
Acho que chegamos em um ponto de redundância, Meaty. O que eu poderia dizer sobre este assunto já foi dito...
 
Top Bottom