Esse pessoal tá precisando conhecer mais o mundo mesmo, tem uns que falam umas viagens muito doida kkkk mas, obviamente, nem todos são assim. Só me surpreende que muita gente lá é a favor do multiculturalismo na europa (ainda mais com toda essa questão do islamismo e refugiados), mas quando surgem diferenças culturais com o Brasil já expõem certas contradições.
Em relação a questão do ensino superior gratuíto, eu sou a favor de torná-lo pago, com o valor variando de acordo com o que o universitário pode pagar (ou seja, mais caro para quem pode gastar mais e mais barato para quem não pode). Distribuição de vouchers nesse modelo seria importante também, tanto para universidades públicas e privadas. Não só isso, mas incluiria também programas (pronatec?) para auxiliar em cursos técnicos ou tecnólogos, que são tão importantes quanto uma faculdade mas são desprezados.
IMO, seria uma situação mais justa que a atual, já que na atual o pobre paga o imposto pro rico entrar na universidade pública gratuita. Outra coisa também é que não existe esse negócio de universidade gratuíta né, sempre tem alguém que paga por ela e esse alguém somos nós. Eu sou a favor sempre de deixar as coisas mais transparentes e, nesse sentido, acredito que todo esse processo tributário deveria ser simplificado, desburocratizado e se tornar mais transparente, mas isso é outro papo.
No modelo que eu falei no post inicial, a maior parte da renda da universidade já ficaria com ela, sem depender de governo federal ou estadual para manter suas contas em dia, o que dá também bem menos margem pra corrupção e os custos são menores tbm. Aí o grosso que fica com o governo federal pode ser usado na distribuição de vouchers, redução de impostos e investimento em ensino de base, que, aliais, IMO, é *beeem* mais importante que o ensino superior.